quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FALTA DE ÁGUA AINDA É PREOCUPANTE EM SARANDI, MARIALVA E MARINGÁ

A chuva que caiu na região de Maringá nesta terça-feira (29) foi de apenas quatro milímetros. O índice foi registrado pelo Instituto Tecnológico Simepar, cuja estação está localizada na zona rural, à oeste da cidade. No Centro o volume foi ainda menor: a estação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) registrou 2,8 mm de chuva.
Apesar de melhorar a qualidade do ar, aumentando sua umidade, a chuva de ontem não tirou a preocupação de dois municípios da região, Marialva e Sarandi, que estão em alerta por conta da baixo nível d´agua de seus poços artesianos. Em Maringá, 12 bairros, também abastecidos por poços, continuam em alerta.
A região está há mais de 50 dias sem chuvas significativas. "Seria necessário chover pelo menos uma semana para o nível voltar ao normal", fala o superintendente da Autarquia Águas de Sarandi, Michel Caldato. A cidade é abastecida por 50 poços artesianos que tiveram uma queda de 20% no volume por conta da estiagem.
"A chuva foi boa, pois o frio e o ar mais úmido diminuíram o consumo, mas os volumes ainda estão baixos", fala o o superientende do Serviço de Água e Esgoto de Marialva (SAEMA), Ademir de Souza. A cidade tem 27 poços e uma mina, que também minguaram por conta da seca.
A assessoria de imprensa da Sanepar, informa que em Maringá, as campanhas para redução de consumo em alguns bairros continua, pois a chuva também não amenizou os efeitos da estiagem. Enquanto isso a empresa está realizando várias ações operacionais visando aumentar a distribuição de água nessas regiões.
O risco de desabastecimento afeta os seguintes bairros: Jardim Leblon, Jardim Ipanema, Parque da Gávea, Jardim São Silvestre, Cidade Alta, Cidade Canção, Sol Nascente, Conjunto Prolar, Santa Felicidade, Conjunto João de Barro e Tarumã I e II.
Nos três municípios as campanhas para redução de consumo de água continuam. Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, não há previsão de chuva para a região nos próximos cinco dias (período máximo para realizar previsões confiáveis).

Dicas para reduzir o consumo de água neste período de estiagem

- Reduza a lavagem diária de roupa. Acumule e use a capacidade máxima da máquina de lavar.
- A água do último enxague do tanque ou da máquina pode servir para regar jardim e grama, ensaboar tapetes, tênis e outras peças.
- A água do tanque ou da máquina também serve para lavar calçadas e pisos. Lembre-se: lavar as calçadas com a mangueira é desperdiçar água tratada. Para varrer a sujeira, use a vassoura.
- Feche a cuba da pia, deixando um pouco de água. Ensaboe toda a louça e enxague com água limpa. Não deixe a torneira aberta durante todo o tempo.
- Evite lavar o carro neste período. Se indispensável, use água apenas em balde: isso economiza até 300 litros de água.
- Cinco minutos de chuveiro consomem 70 litros de água. Reduzir o tempo do banho faz muita diferença.
- Reduza o tempo da torneira aberta enquanto escova os dentes, ensaboa as mãos ou faz a barba. Torneira aberta manda para o ralo 20 litros de água por minuto.
- Verifique se há torneiras pingando ou vazamento em vaso sanitário e nas demais instalações da rede interna.
- Caso você ainda não tenha, instale um reservatório domiciliar (caixa d'água). A Associação Brasileira de Normas Técnicas e a Sanepar recomendam que cada imóvel possua reservatório domiciliar com capacidade para atender o consumo por 24 horas.
- Se observar vazamento de água na rua, avise a Sanepar imediatamente pelo telefone 115.
 
 
FONTE: Sanepar

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