sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

BEBÊ FOI ESPANCADO PELO PAI APÓS RECUSAR COMIDA

Por Wilame Prado



A polícia está à procura de Marcos Monteiro Carvalho, 35 anos, suspeito de espancar o filho de apenas um ano e meio, que foi encaminhado ao Hospital Metropolitano de Sarandi, na região metropolitana de Maringá, com traumatismo craniano e hematomas pelo corpo na terça-feira (24).

Na tarde desta sexta-feira (27), a mãe do menino prestou depoimento na Delegacia de Polícia Civil de Sarandi com o auxílio de um intérpetre da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Tanto ela quanto o marido são surdos-mudos. Segundo o invetisgador Carlos Oliveira, ela confirmou que o pai do menino é o autor das agressões.


Segunda a mãe (o nome não foi divulgado para resguardar a imagem do bebê), o pai teria iniciado as agressões na hora da refeição.

"Ele foi dar comida para o menino, mas colocou muito no prato. Vendo que ele não comeria tudo, o pai deu uma gravata e espancou o filho. As agressões foram por um motivo totalmente banal", conta Oliveira.

Ainda de acordo com a versão da mãe do menino, Carvalho é violento e estaria agredindo ela e o filho desde dezembro do ano passado. Por meio de gestos, conta o investigador, a mulher revela ainda que foi ameaçada de morte pelo marido. "Ela contou que só não o denunciou antes porque ele disse que a mataria caso contasse".

Procurado

 
Os policiais tentaram três vezes encontrar Carvalho, mas não obteve sucesso. Segundo populares, o agressor chegou a ir ao bairro Residencial Mauá (local onde a família mora) nesta sexta-feira, mas fugiu após ser quase agredido por vizinhos.

O investigador afirma que a polícia intensificará a procura de Carvalho neste final de semana. Caso até segunda-feira ele não seja encontrado, a polícia pedirá à Justiça um pedido de prisão temporária.

O menino passa bem

 
Internado desde terça-feira no Hospital Metropolitano de Sarandi, o menino que sofreu as agressões recebeu alta nesta sexta-feira e deverá ser encaminhado ao Conselho Tutelar, que, por meio da Promotoria de Justiça, decidirá se o menino ficará com a mãe, com uma tia ou se será abrigada.

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