quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sarandi reforça o combate à dengue

Por Luiz de Carvalho


Sarandi, que é o município de todo o Sul do Brasil com maior probabilidade de viver uma epidemia de dengue no próximo verão, recebe R$ 54 mil do governo Federal para desenvolver ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Outros onze municípios da região de Maringá também foram contemplados pela Secretaria de Saúde do Paraná para receber apoio financeiro para fortalecer o enfrentamento à doença. Em todo o Paraná agora são 139 municípios beneficiados.

De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, caberá ao Estado fiscalizar a aplicação dos recursos e garantir que a população seja beneficiada com o aporte financeiro. "As ações prioritárias de controle da dengue devem estar focadas na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor, porque é a forma mais eficaz de combate à doença", destaca.




O recurso poderá ser utilizado na contratação de agentes de endemias e aquisição de insumos estratégicos, veículos e equipamentos. A secretaria recomenda que os gestores municipais não desativem as equipes de agentes de endemias, porque no período de férias é quando ocorre a maior proliferação do mosquito.

A aplicação de inseticidas para controle do mosquito transmissor da dengue só é recomendada quando o trabalho de eliminação mecânica dos criadouros é insuficiente. Essa aplicação é feita por agentes treinados, por meio de pulverizadores costais ou pulverizadores equipados em camionetes, os fumacês.

Problema antigo

Sarandi está em risco de epidemia há três anos, desde que a cidade passou um ano inteiro sem equipe de agentes de endemias. O índice de imóveis com focos do mosquito transmissor está em 6,2%, enquanto que o tolerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 1%. Os dados são do Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti, do Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marco Aurélio, o combate ao mosquito "começa já". Amanhã ocorrerá um arrastão contra a proliferação do mosquito nos bairros Jardim Independência, Centro, Jardim Paulista, Jardim Novo Paulista e Parque São Pedro, onde o índice das larvas do mosquito foram mais elevados. Dez caminhões vão trabalhar na retirada dos entulhos.

"Pedimos a colaboração da população para que retire dos quintais lixo, entulhos, enfim, tudo que possa acumular água, e coloque nas calçadas para que os caminhões levem para local adequado. Temos que acabar de vez com a ameaça de epidemia em nossa cidade", frisa.

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