O produtor rural Armando Pauro, que plantou milho em 100 alqueires em sua propriedade em São Jorge do Ivaí (a 49 km de Maringá), percorreu a lavoura ontem para avaliar as perdas com a geada. A temperatura mínima no município foi de 0º C, atingindo a plantação na fase mais critica. Boa parte do milharal está no desenvolvimento de grãos, com grande quantidade de água nas espigas.
Com a geada, as estruturas da planta acabaram congeladas. "Daqui a 3 dias saberemos a extensão do estrago", diz Pauro. Moacir Fala, também de São Jorge do Ivaí, já arrisca um palpite. "Terei perda de pelo menos 30%", diz o produtor, que planta milho em 16 alqueires e café em 1,5 alqueire.
Fala lembra que a safra de inverno já estava com problemas antes da geada. "Foi iniciada muito tarde, pois houve excesso de chuva na colheita da safra de verão. Depois disso, passamos um longo período de seca", lembra. Os produtores rurais afirmam que geada como essa não atacava as lavouras desde 2000.
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| FOTO: JOÃO PAULO SANTOS |
Célia Carvalho na horta no Jardim Tabaeté: momento de detalhar as perdas com a geada de terça
FONTE: O DIÁRIO.COM
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